por James Meira
Norman Geisler, no livro Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu, fala sobre um professor católico que não cria em Deus. Intrigado, Geisler lhe pergunta como isso seria possível. O professor responde dizendo que para ser católico não é preciso acreditar em Deus, mas apenas cumprir as regras. Aquele homem era ateu, mas vivia como se Deus existisse, isto é, cumpria as regras.
Este é um bom exemplo de como as pessoas conseguem viver um tipo de cristianismo totalmente diferente do que foi ensinado por Cristo. Mas não é o único “bom” exemplo de cristianismo esquisito. Há outro mais comum, oposto àquele, em que as pessoas crêem em Deus, mas vivem como se Ele não existisse. É a chamada fé teórica ou nominal, tão perniciosa quanto a fé “prática” do professor católico-ateu: ambas têm o potencial de conduzir cristãos e não-cristãos à descrença completa em Deus, ao ateísmo.
Os fariseus tornavam seus seguidores filhos do inferno duas vezes, pois só eram judeus da boca pra fora. Interiormente, tinham a natureza de víboras, eram podres, cheiravam mal, por isso a expressão “sepulcros caiados”, usada por Jesus. Eles pregavam tão bem, mas suas vidas não correspondiam às suas palavras.
Naquele tempo, porém, ser ateu não era uma possibilidade levada a sério. Hoje não. Hoje, diante de cristãos que vivem em franca e deliberada oposição às práticas do cristianismo, como se Deus não existisse, algumas pessoas preferem romper com as máscaras religiosas e assumir que, para elas, Deus não existe mesmo. Certa vez Nietzsche disse: “se mais remidos se parecessem os remidos, mais fácil me seria crer no redentor”. Mesmo um ateu crônico como ele admite a importância do testemunho cristão.
Por isso, tão necessário quanto provar racionalmente que nossa fé é verdadeira é vivermos de forma verdadeira a nossa fé. Nossa justiça precisa exceder (em muito) a dos escribas e fariseus. A propósito, foi a um fariseu que Jesus respondeu: “amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e com todo o teu entendimento.” (Mateus 22.37) A pergunta era de cunho estritamente intelectual – qual o maior mandamento da Lei? –, mas a resposta envolvia vontade, sentimento e razão; envolvia vivência da fé. O fariseu deve ter ficado com vergonha de Jesus.
Este é um bom exemplo de como as pessoas conseguem viver um tipo de cristianismo totalmente diferente do que foi ensinado por Cristo. Mas não é o único “bom” exemplo de cristianismo esquisito. Há outro mais comum, oposto àquele, em que as pessoas crêem em Deus, mas vivem como se Ele não existisse. É a chamada fé teórica ou nominal, tão perniciosa quanto a fé “prática” do professor católico-ateu: ambas têm o potencial de conduzir cristãos e não-cristãos à descrença completa em Deus, ao ateísmo.
Os fariseus tornavam seus seguidores filhos do inferno duas vezes, pois só eram judeus da boca pra fora. Interiormente, tinham a natureza de víboras, eram podres, cheiravam mal, por isso a expressão “sepulcros caiados”, usada por Jesus. Eles pregavam tão bem, mas suas vidas não correspondiam às suas palavras.
Naquele tempo, porém, ser ateu não era uma possibilidade levada a sério. Hoje não. Hoje, diante de cristãos que vivem em franca e deliberada oposição às práticas do cristianismo, como se Deus não existisse, algumas pessoas preferem romper com as máscaras religiosas e assumir que, para elas, Deus não existe mesmo. Certa vez Nietzsche disse: “se mais remidos se parecessem os remidos, mais fácil me seria crer no redentor”. Mesmo um ateu crônico como ele admite a importância do testemunho cristão.
Por isso, tão necessário quanto provar racionalmente que nossa fé é verdadeira é vivermos de forma verdadeira a nossa fé. Nossa justiça precisa exceder (em muito) a dos escribas e fariseus. A propósito, foi a um fariseu que Jesus respondeu: “amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, e com todo o teu entendimento.” (Mateus 22.37) A pergunta era de cunho estritamente intelectual – qual o maior mandamento da Lei? –, mas a resposta envolvia vontade, sentimento e razão; envolvia vivência da fé. O fariseu deve ter ficado com vergonha de Jesus.
Grande Davi, gostaria que visitasse nosso blog. Seria para mim uma honra tua presença. Um grande abraço João Joaquim Martins.
ResponderExcluirIrmão Davi,
ResponderExcluireu já seguia este seu blog há algum tempo, só não havia me inscrito como seguidor dele (nem sei porque, acho que foi esquecimento mesmo).
Gostei deste texto! Tenho exatamente trabalhado numa série de 3 artigos que estarei publicando em breve sobre a parábola do fariseu e do publicano. Estarei analisando de 3 aspectos diferentes as diferenças dentre eles...
Sem dúvidas que a "fé prática" de muitos é tão perniciosa quanto a "fé teórica" de tantos outros. A verdade é que não só no catolicismo temos pessoas seguindo "ritos" para aparentarem um cristianismo verdadeiro, também em nossas igrejas evangélicas... Levantam as mãos quando é hora de levantar, cantam alto quando é hora de cantar, choram quando é hora de chorar...
Muitos fazem isto sem realmente estarem sentindo o mover do Espírito Santo, fazem apenas para aparentarem aquilo que se espera dela...
Também temos muitos exemplos de "fé teórica" dentre pessoas que fazem lindos sermões, conhecem bem a Bíblia, fazem orações intermináveis... mas suas vidas estão longe de serem vidas entregues a Jesus. Eles já tiraram há muito tempo (se é que um dia deram) seus corações das mãos do Espírito Santo.
Estarei olhando o site de sua organização social.
Fica na Paz do Senhor